Olá!

 

Quem tem, na família, o icónico quadro 

“O menino da lágrima”? 

Eu, com o dedo levantado! 

E provavelmente tu que estás aí desse lado.

 

Um clássico, uma verdadeira viagem ao passado, onde não faltava o saco do pão pendurado à porta de casa, o baú reservado ao enxoval actualmente em vigor, as toalhas em linho guardadas para ocasiões especiais, as louças festivas da Vista Alegre, os acessórios de cozinha em melamina, a torradeira eléctrica que abre dos dois lados, a cafeteira do café a assobiar ao lume, a jarra em vidro caleidoscópio do Depósito da Marinha Grande, oferecida pela Tia Lena. Ahhh, o cheiro inconfundível a naftalina…

 

Tenho a certeza que teria sido muito engraçado viver nos anos 60 e 70, não fosse a minha paixão assolapada pelo vintage dessas décadas – certos móveis, máquinas de escrever (a minha colecção particular está a crescer!), rádios e relógios antigos, livros com títulos escandalosos (“Pequeno guia para ser a dona de casa perfeita”), calças à boca-de-sino, botas de cano alto, cabelo de risco ao meio, cara lavada, malas pequenas…#prettyportuguese portanto.

 

Felizmente, hoje continuamos a poder ver e a conseguir adquirir esses tesouros em feiras de antiguidades, em lojas de segunda mão, nos sótãos e garagens dos avós, na decoração daquele novo restaurante. As velharias são reinventadas e ao darem um novo ar à sua graça, a nostalgia toca (lembram-se quando era caríssimo fazer um telefonema e as conversas eram despachadas em dois tempos… ou lá vinha alguém ralhar🤭) e anuncia: a velha guarda está viva e recomenda-se.

 

Já diz o velho ditado: velhos são os trapos.

 

 
 
 
 
 

Até já,

 
 
 

Logo que uma coisa passa para o passado, passa a ser a melhor de todas.

*Miguel Esteves Cardoso

 
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