Está oficialmente aberta a época 
dos piqueniques minha gente!
 
Não há nada mais #prettyportuguese do que um piquenique combinado entre amigos de um dia para o outro ou o piquenique anual de família que já traz anos de tradição, rituais próprios e muitas histórias dentro dos cestos da merenda. Qual é o vosso preferido? 🧺
 
O piquenique improvisado – o nome diz tudo 
e normalmente é uma ideia de última hora, para 
pegar e andar. Abre-se a despensa e o frigorífico e desenrasca-se com o que houver. Vai tudo para dentro de um saco e siga para se poder aproveitar ao máximo. Se não houver nada em casa, uma passagem rápida pelo supermercado resolve o assunto. Não há cesto bonito e provavelmente ninguém se lembra das mantas, mas não é por aí.
 
O piquenique moderno – vai-se buscar umas pizzas ou passa-se no drive-thru do McDonald’s, segue-se até à praia, o parque da cidade ou um miradouro mesmo a tempo do sunset e não se fala mais nisso. Está favorável. Quem nunca?
 
O chiquenique – é assim que se chama na minha família e é um assunto que se leva muito a sério. Não há cá estender uma manta velha no chão e comer um rissol ou dois no meio de um dos cerca de 100 pães comprados. Não senhora. Há um membro da família destacado para ir bem cedo até ao local escolhido e reservar logo as melhores mesas. Como se faz esta reserva? Estendendo logo duas toalhas de mesa lavadinhas e acabadas de passar a ferro. Entretanto, chega o resto. E o que é o resto perguntam vocês? 
 
Ora tomem nota: mesa de apoio desdobrável para ficar juntamente às outras e onde se dispõe todo o repasto, tipo buffet. Só pode ser assim. Panelas e tachos ainda a ferver com a comida acabada de fazer, pratos de partir e não de papel, copos de vinho (de vidro claro!), talheres que não são de plástico ou de bambu (como é que se consegue comer com isso?)... Só não vem a máquina da louça. Mas não faz mal filha, vai tudo assim e ao chegar a casa é só enfiar lá para dentro. Depois do café de cafeteira feito sobre o camping gaz, aí sim, estende-se a manta velha no chão para uma bela sesta à sombra. 
 
Já está tudo acordado e recuperado? Óptimo! Vamos à segunda dose. Ah pois é. Os mais novos levam a coluna de som e os mais velhos brincam aos discos pedidos. 
A vida ainda é bela.
 
Já diz o velho ditado: a felicidade está onde 
cada um a põe.
 
 
 
 
 
 
 
 
Como eu gostava de piqueniques...
Fugir-me, no fresco da tarde, esconder-me ao sol...
Olhar horizontes, imaginar futuros e crescer depressa.
 
*José Luís Outono
 
Instagram
Facebook
Pinterest